MD5 Encrypt e Decrypt: entenda como funciona e alguns conceitos

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Bom pessoal, hoje decidimos trazer para vocês uma ferramenta para encriptar MD5, é muito simples de utilizar, basta você informar a palavra ou número desejado e clicar em encriptar, o resultado será um HASH que é praticamente impossível realizar um decrypt.

MD5 encrypt

Texto para Encriptar:

 

O MD5 é um tipo de dispersão criptográfica unidirecional que utiliza 128 bits. A tecnologia foi desenvolvida pela RSA Data Security Inc., e aparece descrita na RFC 1321. Muito utilizado por softwares e diversos protocolos importantes na internet, a criptografia MD5 tem diversas funções e modalidades de aplicação na internet.

Neste post, explicaremos em mais detalhes o que é MD5, para que serve, quais são as aplicações e muitas características desse tipo de criptografia. Além disso, falaremos sobre o criador da tecnologia e quais são os antecessores dessa codificação. Confira tudo isso a seguir e muito mais:

 

O que é MD5?

A codificação MD5 também é chamada pelo nome de “Message-Digest algorithm 5“. Essa codificação tem a função dispersão criptográfica, que também pode ser chamada de “função hash criptográfica“. Nesse tipo de decodificação, é utilizado 128 bits do tipo unidirecional. Todas essas aplicações e especificações do MD5 são descritos na RFC 1321.

Por ser uma ferramenta de criptografia, o MD5 é utilizado comumente por diversos softwares de computador a partir do protocolo ponto-a-ponto, que é chamado de P2P ou ainda de “Peer-to-Peer” em inglês. Além disso, o MD5 é muito utilizado para criptografar arquivos, mantendo a integridade desses dados, e formar logins confiáveis.

A tecnologia é um desenvolvimento da RSA Data Security Inc, sendo uma criação de Ronald Rivest no ano de 1991. Esse novo método de criptografia foi criado justamente para substituir métodos anteriores, como é o caso do MD4 que apresentava diversos problemas em relação a segurança. Com esta evolução do Message-Digest algorithm 5, a criptografia passou a ser mais segura, e por isso, mais utilizada nas diversas aplicações que exigem essa codificação.

Por ser unidirecional, quando há uma codificação MD5, o texto codificado não pode ser transformado novamente na mensagem codificada. Isso significa que uma vez codificado, o texto não retornará ao original, mesmo que seja a vontade de quem a codificou. Nesse caso, o método de verificação para saber o que há por detrás da codificação é feito com uma comparação entre duas hash, sendo uma da mensagem original e outra da mensagem codificada.

Há ainda uma aplicação muito interessante que foi desenvolvida com a evolução do MD5, que é a verificação de integridade de um determinado arquivo. Através do programa md5sum, o método de codificação MD5 consegue verificar a integridade de um determinado arquivo a partir da criação de uma hash. Neste caso, a aplicação é ainda mais útil no caso de downloads de arquivos muito grandes, onde os programas do tipo P2P constroem o arquivo baixado através de vários pedaços que podem acabar sendo corrompidos.

A autenticação de login também é uma aplicação muito importante para diversos sites e sistemas operacionais, que utilizam a função criptográfica do MD5. Nesse caso, é importante que a ferramenta de codificação não seja observada unicamente como uma criptografia. Até mesmo porque o MD5 não permite que o texto criptografado seja convertido para o texto original. Por trabalhar unicamente com comparação de hash, o MD5 deve ser visto como uma função criptográfica.

 

Para que serve o MD5?

Como já mencionamos, o MD5 pode ser utilizado por softwares, sistemas operacionais, e diversos protocolos do tipo P2P. A sua maior função é codificar um texto sem a intenção de revertê-lo ao original. Além disso, esse importante método de codificação também é útil para autenticação de login e de integridade de arquivos.

Ou seja, são diversas aplicações e finalidades importantes, onde a codificação é feita apenas de forma unidirecional por meio da criação hash. Por isso, a ferramenta pode ser utilizada amplamente por todas as aplicações que precisem de codificação sem necessidade de reversão do texto codificado.

 

O MD5 é vulnerável?

De acordo com o Software Engineering Institute, a tecnologia MD5 foi considerada insegura após apresentar diversas falhas de segurança. A aplicação que era uma inovação em relação ao MD4, na verdade se mostrou inviável após algumas falhas em relação a segurança da codificação. Embora o método unidirecional não tenha sido comprometido, a hash criada pelo MD5 foi driblada, o que comprometeu a integridade da codificação.

Esse ocorrido aconteceu em 2012 por meio do malware Flame, onde foi expostas as falhas do MD5 em relação as explorações de campo. Nesse caso, o malware Flame foi capaz de explorar todos os pontos fracos do método MD5 com a intenção de falsificar uma assinatura digital utilizada pela Microsoft. Como o malware conseguiu apenas falsificar, o MD5 não foi julgado como uma codificação que pode ser quebrada. Na verdade, o malware conseguiu apenas driblar os hashes criados pelo MD5, o que tornou o método inviável e impróprio para uso.

O método MD5 de codificação ainda é bastante útil em relação a autenticação e a função criptográfica. No entanto, se o MD5 criar dois prefixos que tenham o mesmo hash, é possível adicionar um sufixo comum a cada um desses dois hashes e assim aumentar o risco de uma colisão entre a criptografia. Nesse caso, o resultado não trata-se de uma quebra da senha original ou uma decodificação dessa senha, mas sim uma falsificação dos dados criptografados.

 

Hashes criados pelo MD5

Mesmo com a inviabilidade constatada no método MD5, os hashes criados são completamente inovadores e muito seguros. Isso porque cada hash é totalmente independente. Isso significa que mesmo com uma simples alteração no texto original, a próxima hash criada será totalmente diferente da primeira.

Cada hash do MD5 é composta por 128 bit, que é o mesmo que 16 bytes. A representação da codificação ocorre por meio de uma sequência numérica de 32 algarismos, onde são utilizados os caracteres hexadecimais. Neste caso, a leitura dos hashes são feitas por meio de strings do tipo ASCII com um total de 43 bytes. Confira a seguir um exemplo de codificação MD5:

Texto original:The quick brown fox jumps over the lazy dog

Texto codificado: = 9e107d9d372bb6826bd81d3542a419d6

 

Texto original:The quick brown fox jumps over the lazy cog

Texto codificado: = 1055d3e698d289f2af8663725127bd4b

Note que mesmo com uma pequena alteração no texto original (trocou-se a letra “d” pela letra “c” na palavra “dog”), uma nova hash completamente diferente da primeira foi criada.

Adriano Silva

Adriano Silva

Formado em Técnico em Eletrônica, programador amador, especialista em SEO e apaixonado pelo gerenciamento de conteúdo digital.

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