SHA1 (ecrypt e decrypt): veja como funciona e as possibilidades

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Apresento hoje a todos a nossa mais nova ferramenta, um gerador de código SHA1, basta você informar o texto que deseja encriptar e clicar em GERAR. Logo após a ferramenta nós deixaremos explicações e informações sobre o sistema e como ele funciona.

SHA1 encrypt

Texto para Encriptar:

 

A criptografia SHA-1 é um método de codificação bastante seguro, sendo utilizado comumente em diversas aplicações importantes, inclusive em aplicações governamentais, como ocorre nos Estados Unidos. Esse tipo de criptografia utiliza a “função hash criptográfica“, que é o mesmo que função de dispersão criptográfica.

Neste post, falaremos um pouco mais sobre o que é SHA-1, para que serve, quais são as principais aplicações e informações sobre esse método de codificação. Além disso, falaremos sobre o criador dessa criptografia bastante utilizada. Confira tudo isso a seguir e muito mais.

 

O que é SHA-1?

Como já mencionamos, o SHA-1 é um tipo de criptografia com função hash criptográfica. Isso significa que a cada codificação, um novo hash é gerado. Esse tipo de método de codificação também é chamado de função de dispersão criptográfica.

O método de codificação SHA-1 foi criado pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos e é até os dias de hoje considerado como um “Padrão de Processamento de Informação Federal dos Estados Unidos“. Isso significa que o SHA-1 corresponde a um padrão de processamento de informação utilizado pelo próprio governo dos Estados Unidos, o que mostra logo de início a qualidade da segurança oferecida pela criptografia.

Esse mérito governamental foi ainda publicado pelo NIST (Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia) dos Estados Unidos. O método de criptografia utiliza ao todo um valor de 160 bits, que é equivalente a 20 bytes, para a dispersão criptográfica. Por causa desses valores, a criptografia SHA-1 é conhecida como resumo da mensagem. Cada valor de dispersão do SHA-1 é visto dentro do método como um número hexadecimal constituído por 40 dígitos.

O nome SHA-1 na verdade é uma abreviação do termo “Algoritmo de Dispersão Seguro”, que em inglês fica “Secure Hash Algorithm”. Ao todo, são quatro algoritmos utilizados dentro do método de dispersão criptográfico SHA, sendo eles: SHA-0, SHA-1, SHA-2 e SHA-3. Dentre todos os algoritmos, o SHA-0 é a versão original de todo o método SHA. Esse algoritmo inicial foi divulgado ainda em 1995, tendo sido adotado por poucas aplicações.

Já a versão SHA-1, é bastante parecida com a versão inicial, mas com um diferencial que é a forma de dispersão da codificação. Nesse caso, a tecnologia passou a corrigir determinadas fraquezas encontradas no modelo original. As demais versões que vieram após o SHA-1 são totalmente diferentes das duas primeiras. Isso se aplica em relação aos protocolos e as aplicações que passaram a fazer parte do método de criptografia SHA. No entanto, a versão SHA-1 ainda é a mais utilizada por diversos protocolos e aplicações.

 

Para que serve o SHA-1?

Esse método de criptografia foi criado para codificar mensagens por meio de dispersão, o chamado hash. Nesse caso, a criptografia produz uma espécie de resumo da mensagem original, que é um conceito baseado em princípios utilizados por Ronald L. Rivest, um importante matemático do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts).

Esse método criado pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos ainda pode ser comparado com as codificações do tipo MD4 e MD5, que também utilizam a função dispersão criptográfica. No entanto, o SHA-1 é um tipo de criptografia que utiliza um design mais conservador e até mesmo mais eficiente para criptografar informações importantes.

Em resumo, podemos dizer que o SHA-1 serve para diversas aplicações onde é necessário criptografar uma mensagem importante. A sua maior utilização ainda ocorre nos Estados Unidos por parte dos órgãos federais do país. Através desse método, o governo consegue ter sob controle informações confidenciais que não podem ser divulgadas. Sendo assim, a criptografia SHA-1 é utilizada para todas as aplicações que precisam de uma criptografia bastante segura.

 

O SHA-1 é vulnerável?

O método SHA como um todo é considerado bastante seguro para a criptografia de informações importantes. No entanto, a versão SHA-1 passou por algumas análises de criptoanalistas, onde foi descoberto que o método poderia não ser tão seguro quanto era imaginado. Essa descoberta fez com que o governo federal dos Estados Unidos avaliasse também a vulnerabilidade da criptografia SHA-1.

Por esta questão, alguns órgãos do governo americano passaram a substituir o SHA-1 pelo seu sucessor, o SHA-2 ou ainda o SHA-3. Essa mudança aconteceu quando as agências federais encontraram algumas falhas de segurança no método em 2010.

Ainda por causa desta questão de vulnerabilidade, o NIST selecionou o algoritmo Keccak, que é um tipo bastante similar do SHA-2. Nesse caso, essa junção passou a ser chamada de SHA-3, que é o modelo mais atual da tecnologia SHA. Por causa de tudo isso, o Google anunciou em novembro de 2013 que as certificações em SSL do tipo SHA-1 seriam rebaixadas de forma gradual no ano de 2017. O navegador Mozilla Firefox também deixou de aceitar as certificações do tipo SHA-1 no ano passado.

Para desmistificar de vez a vulnerabilidade do SHA-1, o Google e o grupo CWI Amsterdam, realizaram um ataque prático contra o SHA-1 na forma de uma colisão. Essa prova conceitual revelou que o hash do SHA-1 foi quebrado e a criptografia violada. Sendo assim, o SHA-1 deixou de ser utilizado para aplicações muito importantes. Além disso, dependendo dos sistemas, navegadores, entre outras aplicações, a tecnologia SHA-1 nem mesmo é aceita por conta dessa vulnerabilidade.

 

Principais aplicações do SHA-1

O método de codificação SHA-1 ainda faz parte de diversas aplicações e protocolos de segurança, como o TLS, PGP, SSL, IPsec e S/MIME. Aliás, todas essas aplicações andam em conjunto com o MD5, MD4 e o SHA-1. Mas em se tratando do SHA-1, ele também é utilizado em sistemas de controle de revisão, como ocorre no Monotone, Git e Mercurial. Nesse caso, a maior finalidade é detectar a corrupção ou adulteração dos dados de um determinado pacote.

O Nintendo Wii, também utilizou o algoritmo SHA-1 em seus consoles de videogame para que as assinaturas do sistema fossem verificadas. O que destaca a função desse algoritmo em relação a integridade dos dados. Aliás, essa é uma aplicação bastante utilizada ainda, mesmo com as descobertas de falhas significativas da segurança do SHA-1.

Adriano Silva

Adriano Silva

Formado em Técnico em Eletrônica, programador amador, especialista em SEO e apaixonado pelo gerenciamento de conteúdo digital.

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